Por vezes gostaria de me poder ligar às pessoas, saber o que sentem, apenas pelo toque, assim como a chuva que cai e nos toca no rosto descendo até ao queixo e que, por fim, cede, lendo, nesse pequeno trajecto feito, o sentimento que por trás da pele, músculos, pequenas fibras, tecidos, ossos e órgãos se esconde. Se eu fosse a chuva, que torna possível a ligação entre céu e terra, que nunca em toda a eternidade se misturarão, poderia, eu, ligar dois corações? Contudo, se os nossos pensamentos e sentimentos já nos servem para atormentar não queiramos nós entrar no dos outros...

2 comentários:
"A ferida que doi e nao se sente"
Eu tb ja desejei saber o que os outros pensam a dada altura, mas tb cheguem exactamente a mesma conclusao que tu: "se os nossos pensamentos ja nos servem para atormentar nao queiramos nos entrar no dos outros"
esta muito bem escrito e inspirador xD adorei
CARPE DIEM é o que eu digo
Todos nós temos as nossas dores mas tal como ja escreveste em "a mentira que peca por ser necessária" somos no nosso dia-a-dia constantes actores deixando de sermos evidentes uns para os outros tal como somos para com a chuva. Assim se nem os nossos problemas conseguimos enfrentar deveremos nós mergulhar nos dos outros?
Beijinho
Enviar um comentário