segunda-feira, 13 de abril de 2009

Desistir.

Eu não desisto porque até o mais reles ser no mundo precisa de coragem para o fazer, e eu nem essa tenho. Ao contrário do que dizem e falam, desistir não faz parte do vocabulário dos fracos, faz parte do dos fortes.
A minha vida é levada como o vento, pelo vento, na vontade de quem a quer. Eu fico a ver passar e a olhar, às vezes ponho-me na minha pele e ajo, normalmente é quando pareço louca, depois penso em desistir, e não consigo.
Desistir é capacidade dos conscientes, dos capazes, dos decididos, dos corajosos. Desistir é difícil, tem consequências, é cruel.
Eu queria ter desistido. Falham-me as palavras quando me tocam os sentimentos, e volto a pensar em desistir. Queria tanto. Pouso o lápis. Durmo. É o mais próximo de desistir que consigo.

1 comentário:

VIDA disse...

Como pode alguém desistir? para desistir, é porque existiu apego, é porque, não reconheceu que o assunto, o objectivo, era alvo de carência.
Quando sabemos, sem saber que sabemos, no nosso intimo, que é isso... que temos vontade... de... ir mais alem...não por carência, mas por vontade de SER UM com a VIDA, de fluir na magia de estar VIVO. Então sim, não desistimos, porque nunca ouve necessidade no nosso intimo de desistir.

Porque sabemos, mesmo sem sabendo, que eu e tu somos vida, somos UM.

Paz