
Não faço nem uma coisa nem outra, não acredito em planos contados ao segundo para as próximas décadas, em grandes projectos servidos em clichés como: “quero casar”, “quero ter filhos”, “quero ter uma casa mais isto ou mais aquilo”. Apenas digo que quero (talvez seja um sonho) fazer algo que verdadeiramente goste, talvez seja a minha eterna aversão à inutilidade a falar mais alto, mas não suportaria ficar refém de um futuro que me reservasse a apatia do nada ou do pouco gostar de fazer. Isso e guadar sempre tempo para os prazeres que me ocupam os dias, e para os outros que ainda estão por descobrir, é o que basta para que tudo o resto, que possa ou não desejar, venha então por arrasto.
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