O tempo passa. Cada ano que se segue aparenta ter chegado ainda mais cedo que o anterior e assim sendo envelhecemos, novas pessoas conhecemos, novos momentos passamos, novos laços se criam, alguns se desfazem, outros mantêm-se e assim prossegue o ciclo da nossa vida. Ao longo destes anos, que o meu corpo e mente carregam, vim a conhecer um número grande e, portanto, incerto de pessoas, das quais muitas se arredaram e outras, um número mais modesto, que permanecem e fazem ainda parte da minha vida, contudo, todas contribuíram para o indivíduo que hoje sou e, por mais que o tempo passe, não as irei esquecer, pelo menos grande parte.
Apesar do amor e amizade incondicionais que nutro por todos, apenas uma alma, ainda hoje, me consegue surpreender constantemente por actos, palavras e gestos. Como consegue ela me surpreender de tal forma? Seria complicado descrevê-lo numa modesta redacção. O que posso dizer é que é alguém especial que marcou e me tem marcado ao longo dos anos. É uma amizade única que, honestamente, espero que assim permaneça. A amizade é um sentimento nobre, inigualável, e, talvez, ela não saiba o quanto é importante para mim, quiçá pela simples ausência de palavras que expressem essa mesma importância, esse “estatuto” que tem no meu quotidiano. É possível que não o diga, e talvez nunca o venha a dizer, por embaraço ou pelo simples facto de supor que ela não acreditaria em mim, contudo, saber e sentir apenas o quanto a adoro, sem nunca o ter dito, regozija-me. Laura, é seu nome.
sábado, 18 de outubro de 2008
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