sábado, 4 de outubro de 2008

Sonho e objectivo

Após o tema inicial e a introspecção exigida, agora pertinentemente se questiona o(s) objectivo(s) de vida de cada um. Pois bem, a minha resposta, obviamente, terá um tópico em comum com a de todos vós, isto é, ser feliz – o que difere é a forma como cada um o é.
Verdade seja dita quando digo que quero ser feliz, porém hoje em dia sou feliz, com alguns altos e baixos pelo caminho pois nem tudo é um eterno mar de rosas. Como serei feliz daqui a meia dúzia de anos ou a um quarto de século é uma incógnita autêntica! Afirmar inclusive que ainda por cá estarei seria mergulhar em águas totalmente desconhecidas, mas tenho objectivos, sonhos, que provavelmente poderão contribuir para uma felicidade futura. Nomeá-los seria tão cliché, mas de qualquer forma indico um desses mesmos objectivos/sonhos que faz parte do meu conceito pessoal de felicidade, este é, formar família – ter uma mulher que ame e crianças a correr por toda a casa, a sujá-la com experiências inocentes e tão características desta linda e efémera fase que é a infância, e, mais tarde ter o gosto de as ver crescer e a tomar um rumo para a sua vida. Contudo, na minha mente surge um retrato de um quadro que contrasta totalmente com este conceito de família com que tanto sonho, um quadro solitário numa parede branca cujo retrato revela-me sozinho, num apartamento, na sala de estar, esta repleta de livros e com a televisão ligada, provavelmente no noticiário, e eu sentado na varanda lendo, mas feliz.
Sozinho ou acompanhado, a minha e a vida de todos, no fundo, resume-se apenas em ser feliz, com os seus sonhos em mente que poderão proporcionar um adicional acrescente de felicidade. Porém, os sonhos estão reservados para o futuro e para o futuro trabalhamos todos os dias, por vezes conscientes e por outras tantas vezes inconscientes. Em vista disso o meu único objectivo hoje resume-se em viver cada dia placidamente, não ter pressa de forma a não perder tempo; pois se possuímos um botão de rosa e forçamos a abertura do mesmo, a rosa perde-se.

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